Alguns a definem, como primitiva, ou mesmo ingênua, mas, segundo o Dicionário Geral da Língua Espanhola, a palavra Naif significa: ¿Tipo de arte, geralmente pintura, praticada por artistas autodidatas dotados de um sentido plástico natural, a margem das correntes de arte culta (acadêmica ou vanguardista); artista que pratica esta arte¿.
Diferente, penso eu, um ignorante visitante do MIAN (Museu Internacional de Arte Naif). Naif, em minha humilde opinião, vai além da pintura de um autodidata, é uma expressão rústica da visão do artista, é como o ambiente age sob a percepção do pintor.
As cores fortes preenchem o quadro, dando às telas vida, quase como uma dança em um terreiro de candomblé. As figuras representadas nessas peças transpiram regionalidade. Vemos pretos velhos, cabarés recheados de meretrizes e malandros, ou até mesmo, parte da família real portuguesa.
A meu ver a inocência definitivamente não é uma das características desse estilo que nos anos 70 era conhecido como ínsita. Artistas como Aparecida Azedo, Lea Dray e Lia Mittarakis retratam a realidade brasileira, não poupando os admiradores de seus quadros de detalhes que preencham o dia-a-dia nacional.
A pintora Aparecida Azedo é digna de referência. Conterrânea de Cândido Portinari, nascida em Brodósqui, foi bóia-fria aos dez anos, operária de fábrica aos treze, comunista desde os dezesseis e, segundo o jornal O Pasquim 21 a maior pintora Naif do Brasil. Pintou o maior quadro do acervo do MIAN, o quadro Brasil 500 anos que mostra as diversas etapas do amadurecimento do país.
Enfim, O estilo Naif é um estilo verdadeiro, mostra, com traços muitas vezes infantis, a nossa realidade, a nossa regionalidade. Como foi dito por Diderot : ¿Nem tudo que é verdadeiro é Naif, mas tudo que é Naif é verdadeiro, de uma ingenuidade pugente, original, rara ¿.
"Não estou seguro de que a liberdade exista. Creio que é uma ilusão necessária, um estado de espírito." (Jorge Luis Borges)
Diferente, penso eu, um ignorante visitante do MIAN (Museu Internacional de Arte Naif). Naif, em minha humilde opinião, vai além da pintura de um autodidata, é uma expressão rústica da visão do artista, é como o ambiente age sob a percepção do pintor.
As cores fortes preenchem o quadro, dando às telas vida, quase como uma dança em um terreiro de candomblé. As figuras representadas nessas peças transpiram regionalidade. Vemos pretos velhos, cabarés recheados de meretrizes e malandros, ou até mesmo, parte da família real portuguesa.
A meu ver a inocência definitivamente não é uma das características desse estilo que nos anos 70 era conhecido como ínsita. Artistas como Aparecida Azedo, Lea Dray e Lia Mittarakis retratam a realidade brasileira, não poupando os admiradores de seus quadros de detalhes que preencham o dia-a-dia nacional.
A pintora Aparecida Azedo é digna de referência. Conterrânea de Cândido Portinari, nascida em Brodósqui, foi bóia-fria aos dez anos, operária de fábrica aos treze, comunista desde os dezesseis e, segundo o jornal O Pasquim 21 a maior pintora Naif do Brasil. Pintou o maior quadro do acervo do MIAN, o quadro Brasil 500 anos que mostra as diversas etapas do amadurecimento do país.
Enfim, O estilo Naif é um estilo verdadeiro, mostra, com traços muitas vezes infantis, a nossa realidade, a nossa regionalidade. Como foi dito por Diderot : ¿Nem tudo que é verdadeiro é Naif, mas tudo que é Naif é verdadeiro, de uma ingenuidade pugente, original, rara ¿.
"Não estou seguro de que a liberdade exista. Creio que é uma ilusão necessária, um estado de espírito." (Jorge Luis Borges)
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